O secretário da Fazenda, Renê Garcia, afirmou que a situação financeira e fiscal do Paraná é confortável, porém requer cuidados e responsabilidade fiscal. O secretário foi, na manhã desta quarta-feira (27), à Assembleia Legislativa apresentar o relatório das contas do Estado referentes ao último quadrimestre de 2018.
“A situação do Estado do Paraná, quando comparada com o resto do Brasil, apresenta-se, sem dúvida, em uma situação bem mais confortável. Tem Estados que estão com quatros meses de salários atrasados e aqui estamos pagando todas as obrigações em dia, nós temos de alguma forma alguma folga no caixa para fazer frente ao pagamento de custeio e de algum grau de investimento”.
“Mas o que nos preocupa é a trajetória deste desequilíbrio potencial proveniente de um aumento de custos, de um aumento de despesas de várias naturezas”, acrescentou.
Com uma narrativa técnica, segundo ele, Rene Garcia afirmou que o Estado encerrou o ano com R$ 5,1 bilhões em caixa. Desses R$ 2,2 bilhões são de superávit, que descontados os restos a pagar e recursos de fundos com destino específico, sobram R$ 192 milhões, que estão efetivamente livres e disponíveis em caixa.
Os números foram contestados pela assessoria da ex-governadora Cida Borghetti. Segundo a assessoria, o governo Cida deixou R$ 491 milhões de recursos livres. São os R$ 192 milhões apresentados na Assembleia somados a R$ 299 milhões de recursos de outras três fontes. Os dados, ainda segundo a assessoria da ex-governadora, estão disponíveis no relatório de gestão fiscal publicado no Portal da Transparência.
O secretário ouviu diversos questionamentos sobre a possibilidade de o Executivo pagar o reajuste aos servidores neste ano. Rene adotou um tom genérico em todas as respostas e defendeu uma análise muito cautelosa do assunto.
“O Estado tem que analisar de forma muito cautelosa toda e qualquer forma de despesa por conta da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)”, disse. “Não é uma decisão fácil de tomar neste momento se ainda não temos elementos”.
Renê também defendeu a reforma administrativa e a necessidade de o Estado de reduzir custos e aumentar a eficiência da máquina
“O que está no orçamento será cumprido, o problema é que pode haver uma frustração de receita porque a economia brasileira continua com alguma estagnação.”.
“Nós temos feito um esforço enorme de redução de custos, seja com custo de custeios, seja com eventuais ações que por ventura possam ter impacto sobre o Estado e tentando criar um orçamento de 2020, 2021 e 2022 que esteja mais equilibrado e que possa abrir espaço para fazer frente às necessidades, principalmente de investimentos”.
Ele deve ter ensaiado muito!
“Rsrsrs…”aumento de custos”…”aumento de despesas de várias naturezas “…Perdoai Pai, ele não sabe o que diz!
Ele veio do Rio pra nos ensinar, no Paraná não tem gente capacitada.
PS. Só é executado aquilo que está no Orçamento, havendo frustração de receita é preciso adequar a realidade. Há procedimentos da LRF q orienta.
“Esforço pra reduzir custos”, onde? Volte pro RJ, a roda aqui já foi inventada.