O Ministério Público do Paraná abriu procedimento para investigar nove empresas do município de Cianorte que estariam tentando induzir seus empregados a votar em seus candidatos, segundo informa o Estadão. A prática, conhecida como voto de cabresto, configura crime eleitoral por conduta de captação ilícita de votos.
Cianorte, com cerca de 80 mil habitantes, fica localizada a 540 quilômetros da capital Curitiba – mas não é um caso isolado. Também em Santa Catarina há empresas (como a retratada na ilustração ao lado) que também oferece regalias para empregados em caso de vitória do capitão reformado. Afora os casos dos supermercados Condor (de Curitiba) e a rede de Lojas Havan cujos donos apelavam para o voto dos “colaboradores” em Bolsonaro e já foram advertidos pela Justiça.
A investigação sobre as empresas de Cianorte foi aberta com base em documentos indicando que as empresas prometeram benesses aos empregados em troca de votos, como dispensa do expediente na segunda-feira após a eleição e uma comemoração com churrasco e chope grátis caso o candidato dos patrões seja eleito no primeiro turno.
Os documentos encaminhados à Promotoria Eleitoral continham um aviso de que eleitores de candidatos rivais seriam ‘expulsos’ caso fossem às eventuais comemorações.
Além de abrir investigação sobre a conduta de 9 empresas de Cianorte, o Ministério Público do Paraná emitiu recomendação administrativa para a classe empresarial destacando que ‘é vedado ao empregador praticar qualquer ato que obrigue ou sugestione o empregado a manifestar-se sobre suas crenças ou convicções políticas ou filosóficas’.
A Promotoria alerta que esse tipo de conduta caracteriza ‘assédio ou coação moral, inadmissível nos locais de trabalho, e discriminação por orientação política’.
Trabalhador que se sujeitar a votar em troca de um churrasco merece tudo o que vier contra seus interesses na sequencia.
E não foi por falta de aviso, do próprio Bolsonaro, de seu vice e do Paulo Guedes, guru econômico do candidato.
Agora essas empresas vão ter que rezar muito mesmo pra ele ganhar.
A esculhambação do golpe patrocinado pela globo e pelo cachorrinho deles um “lar” de moro deu nisso.
O nazismo se sente a vontade pra comprar voto.
No Nordeste antigo dizia-se que o cara dava um pe do chinelo num dia e o outro depois da eleição se fosse eleito.
No Paraná ficou mais caro , o voto custa churrasco e cerveja.
E quem patrocina se acha cheio de razão pra fazer isso e depois pra reclamar da falta de ética na politica.
Merece ou não merece um senador como o alvaro dias e um governador como o ratinho?