O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deixou a Alemanha sem conseguir qualquer concessão do governo Angela Merkel na questão da suspensão de uma verba de R$ 155 milhões para projetos de conservação florestal no Brasil.
Em agosto, em meio à crise das queimadas na Amazônia, a ministra do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha,Svenja Schulze, anunciou o congelamento da verba, argumentando que a política do governo de Jair Bolsonaro em relação à Amazônia “deixa dúvidas se ainda persegue uma redução consequente das taxas de desmatamento”.
À época, a suspensão da verba gerou uma reação furiosa de Bolsonaro. Na ocasião, o presidente brasileiro sugeriu que a chanceler Merkel “pegasse essa grana” para “reflorestar a Alemanha” e afirmou que o Brasil “não precisa disso”, referindo-se ao dinheiro.
Mas, em sua viagem à Alemanha, Salles tentou minimizar as falas de Bolsonaro com o objetivo de reaver a verba. Numa entrevista publicada na terça-feira (1) pelo jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), o ministro disse que o Brasil está, sim, interessado no financiamento alemão e que a fala do presidente foi apenas uma reação “a uma manifestação da Europa”. “Não vamos misturar política com questões técnicas”, afirmou.
No mesmo dia ele se encontrou com a ministra Schulze. A reunião não rendeu fotos ou a divulgação de uma declaração conjunta, como ocorre normalmente em reuniões com altos representantes estrangeiros. Ao final, Salles foi embora sem reaver o financiamento.
Segundo declarou um porta-voz do ministério alemão nesta quarta-feira, a pasta não pretende rever sua posição em relação à suspensão da verba até que “tenhamos uma impressão bem fundamentada de que o dinheiro será bem investido”.
De acordo com o porta-voz, o encontro entre Salles e Schulze consistiu mais em uma troca de pontos de vista do que uma reunião com efeitos práticos. “A ministra Svenja Schulze deixou sua posição muito clara e pediu a proteção da Amazônia.” (Informações da DW).
155 milhões de reais?
Só Tudo isso?
O gerente da Petrobras pedro Barusco devolveu 100 milhões de dólares roubados.
Um gerentinho ladrão da Petrobras vale o triplo da Merkel.
País de pilantras e políticos chinfrim.