(por Ruth Bolognese) – Quem não se lembra? O deputado Valdir Rossoni assumiu a presidência da Assembleia logo depois dos Diários Secretos, com as revelações sobre o antro da corrupção que a Casa do Povo tinha se tornado.
E botou pra quebrar: demitiu gente, limpou tudo, mandou lavar as marcas de antecessores, entregou cheques imensos ao Governador com as sobras do orçamento e plantou a imagem de presidente honesto e íntegro. Só faltou cuspir no Bibinho e Cia, com nojo da corrupção. Esse era o Rossoni número 1.
Pela delação premiada do dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, aparece o Rossoni que o encontrava pelos corredores da Casa e perguntava, esfregando as mãos: “Você tem algo bom para mim hoje?” O algo bom era dinheiro desviado de construção de escolas para o bolso e as campanhas do PSDB. E então surgia o político que tinha até assessor para receber e contar o dinheiro. E esse era Rossoni número 2.
A considerar pelo cargo que ocupa, o de chefe da Casa Civil, o governo Richa ficou mesmo com o número 1.