Ex-diretores da Sanepar são multados por atraso na barragem do Miringuava

O Tribunal de Contas do Estado multou nesta quarta-feira (5), em sessão do Pleno, três ex-diretores da Sanepar (Mounir Chawiche, Fernando Ghignone e João Martinho Cleto) e outros cinco gerentes e engenheiros, em processo de tomada de contas sobre o atraso na execução das obras da barragem do Rio Miringuava, em São José dos Pinhais.

A obra deveria estar concluída em 2016, quando já estava previsto um déficit de 920 litros por segundo no abastecimento de Curitiba. Se tivesse sido concluída, a Capital não estaria hoje submetida ao racionamento ou teria os efeitos da estiagem minimizados. Atualmente em execução pela atual gestão, a barragem deverá ser concluída em dezembro. Agora, o TC vai levantar os prejuízos provocados aos cofres estaduais pelo atraso e definir se os penalizados deverão ressarci-los. Recentemente, o TC julgou processo similar visando execução de barragem no rio Pitangui, que foi abandonada e teve o mesmo projeto utilizado para obra no Rio Verde, em Ponta Grossa.

Manancial – A barragem do Rio Miringuava terá capacidade para armazenar 38 bilhões de litros de água. Este será o sexto reservatório a ser utilizado para o abastecimento público da RMC. Sua construção está prevista no Plano Diretor do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (Saic), atualizado em 2011.

A bacia hidrográfica do Rio Miringuava já é utilizada como manancial de abastecimento público há mais de 30 anos. Com a captação de água direta do rio, atualmente, o sistema Miringuava oferece menos de mil litros de água por segundo. Após a conclusão da barragem, a Sanepar passará a tratar 2 mil litros de água por segundo, uma vez que o sistema de tratamento já está pronto para atender esse maior volume de água.

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