Ricardo Barros diz que não se comprovará irregularidade sobre sua gestão no Ministério da Saúde

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, divulgou nota oficial sobre a operação desta terça-feira (21) da Polícia Federal  (PF) que investiga fraudes na venda de medicamentos para o Ministério da Saúde durante a sua gestão, entre 2016 e 2018.

“Não sou alvo da operação e não se comprovará qualquer irregularidade na minha conduta à frente do Ministério da Saúde”, disse o parlamentar,

Ele acrescentou: “As compras foram feitas dentro das normas legais, sob decisões judiciais favoráveis e provocaram mudança na posição da Anvisa, que deixou de exigir licença de importação para medicamentos judicializados. Não há relação das mortes com a entrega de medicamentos. Não houve irregularidade. Economizamos R$ 5 bilhões com a renegociação de contratos, compras de medicamentos e insumos. Os valores foram reinvestidos no SUS. Processos que afrontaram grandes interesses, mas promoveram mais serviços à população.”

Nesta terça-feira estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e Distrito Federal. A investigação apura os crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa.

Entre os alvos estão o empresário Francisco Maximiano, o secretário de Mobilidade do MDR, Tiago Pontes Queiroz e o ex-diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf Davidson Tolentino, ambos ligados ao PP, especialmente a Ciro Nogueira. (De O Antagonista).

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