Sempre atento aos mínimos movimentos da política (nacional ou estadual, tanto faz), o deputado federal Ricardo Barros já sentiu o “cheiro” de que o PRB, um dos mais importantes partidos que apoiam o candidato Ratinho Jr. (PSD), pode deixar a aliança se não conseguir emplacar um nome da legenda como candidato a vice-governador dele.
Bastidores da política paranaense asseguram que Barros, marido da governadora, articulador de sua campanha de reeleição, já estaria buscando aproximação com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, com o objetivo de trazer a sigla para o balaio da aliança que já fazem parte o PSDB, o DEM, o PTB e outras menores em favor de de Cida Borghetti (PP) .
Barros enxerga que trazer o PRB para a aliança de Cida representa trazer não apenas mais tempo de televisão (que já é o maior), mas também o apoio de algumas correntes evangélicas. O partido foi fundado pela igreja Universal, mas congrega também outras denominações, principalmente nas camadas mais periféricas do eleitorado.
Mais do que isso: tirar o PRB de Ratinho é o mesmo que enfraquecer o adversário.
Chega de pastores na política.
PRB da Igreja Universal não paga impostos e fica com dinheiro dos impostos no Fundo Partidário, além de indicar cargos públicos bem aquinhoados de verba.
Igreja Universal não paga impostos e fica com dízimo dos eleitores que são clientes fiéis.
Uma vergonha esta política.