Enquanto sua mulher, a governadora Cida Borghetti, se encontra em viagem aos Estados Unidos e no lugar dela se encontra como interino o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Renato Bettega, o deputado federal Ricardo Barros não para de fazer política.
Semana passada, em mensagem que leu no plenário da Câmara e que encaminhou aos correligionários do PP, Barros informava sua disposição de ser o candidato do partido à Presidente da República. À primeira vista, parecia ser apenas uma forma de conter a fuga de parte da bancada (a terceira maior) em direção a Ciro Gomes, o que custaria ao PP a perda de três ministérios que administram R$ 150 bilhões do orçamento nacional. Temer ameaça os partidos que optarem por Ciro Gomes, inimigo e crítico do governo Temer.
Neste domingo (14), Ricardo Barros dedicou parte do dia ligando para presidentes dos partidos que foram o Centro – também chamado de blocão e constituído por PP, DEM e PRB, principalmente – para convencê-los de que ele seria o candidato ideal para unir o centro.
Em tempo: horas antes de viajar para os Estados Unidos, Cida Borgheti vetou todos os projetos aprovados pela Assembleia Legislativa que previam reajuste de 2,76% para o funcionalismo dos outros Poderes. A proposta que ela tinha feito de conceder 1% dos servidores do Executivo foi retirada de pauta.