O projeto de recuperação da orla de Matinhos, no Litoral do Paraná, atingiu 76,5% de conclusão, segundo balanço mensal divulgado nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com o Consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública. O investimento do Governo do Estado é de R$ 314,9 milhões, com previsão de término para o segundo semestre de 2024.
“Estamos dentro do cronograma e, pelo ritmo, posso dizer que até meados do ano que vem a obra estará concluída. A temporada de verão de 2024 para 2025 já será com uma nova orla em Matinhos para moradores e turistas aproveitarem ainda mais a cidade”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Segundo o relatório, 2.171 tetrápodes já foram instalados ao longo da orla, alcançando 100% na Praia Brava (340), Balneário Flórida (681), Balneário Riviera (681) e Matinhos Norte (469). As estruturas de concreto têm cerca de 3 metros de altura e 4,3 metros cúbicos de volume, pesando, cada uma, entre 10 e 12 toneladas. São peças essenciais para evitar possíveis danos às estruturas marítimas.
A nova parcial revelou, ainda, que algumas das maiores estruturas que compõem o projeto estão quase finalizadas. Os guias-correntes da Avenida Paraná, por exemplo, alcançaram 85% de conclusão e os guias-correntes de Matinhos 63%. Tanto o headland do Balneário Riviera quanto o do Balneário Flórida atingiram 86%. Já o espigão da Praia Brava chegou a 90%.
A urbanização de Caiobá está em 45%; dos balneários em 40%; e os serviços de macrodrenagem em 55%. As intervenções de microdrenagem começaram neste mês e têm prazo de 14 meses para conclusão.
A obra de revitalização da orla de Matinhos é realizada em duas etapas, num valor total de R$ 500 milhões. A fase inicial, com orçamento de R$ 314,9 milhões, abrange serviços de engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico; estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem e revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de espécies nativas.(AEN; foto: Albari Rosa/AEN).