(por Ruth Bolognese) – O ex-ministro Reinhold Stephanes, um dos maiores especialistas brasileiros em Previdência, refuta a ideia do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em realizar uma reforma fatiada. “Nunca dará certo, de jeito nenhum”, avalia Stephanes.
Ele afirma que aprovar, por exemplo, a idade mínima para aposentados do INSS, a primeira pauta a ser analisada pelo Congresso, levará no mínimo 6 meses, sendo otimista, até a aprovação. E deixará questões importantes de lado, como a idade mínima para servidores federais, Forças Armadas etc., quebrando a isonomia, o que vai desgastar o governo diante da população e do próprio Congresso.
Para Stephanes, o presidente eleito Jair Bolsonaro deveria aproveitar o primeiro ano para aprovar a reforma da Previdência integralmente, quando o ambiente é ideal: prestígio do novo Governo, convencimento da população para a necessidade da reforma e um Congresso que precisa mostrar resultados.
Ao se aprovar apenas uma questão, como a idade mínima para o INSS, todo o trabalho realizado terá que ser reiniciado junto ao Congresso, para uma nova etapa da reforma. “Vamos levar o Governo inteiro só no debate da Previdência”, calcula Stephanes.
ContraPonto discutindo um assunto que o brasileiro parece não se interessar já que aparentemente caminhamos para uma sociedade de empreendedores. e quem precisa de previdencia é pobre. Logo não tem serventia.
O que eu quero saber mesmo é da grana que o filho do terrorista presidente recebeu atraves do motorista e que pagou,, como o PC Farias fazia , as calcinhas da mulher do Collor. .
O governo ainda nem começou mas a falencia não precisou nem da posse.
No quesito moralidade ja esta perdendo de 7 x 1
Irresponsabilidade abençoada …
“Mudança na Lei abre brecha para cidades excederem gastos.A Câmara aprovou projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para evitar que sejam punidos os municípios cuja folha de pagamento de servidores ultrapasse o limite de 60% da receita corrente líquida. A mudança determina que prefeituras que sofrerem queda de 10% na arrecadação por causa de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ou de royalties de petróleo fiquem isentas das sanções da LRF. Hoje, a cidade que ultrapassa os limites da LRF deixa de receber os recursos da União e também não pode pegar empréstimo com garantia do governo. A
mudança seguiu para sanção do presidente.”
Depois, adivinhem quem será taxado como culpados: – os servidores públicos, claro !
o vilão mais uma vez …
Muda governo e a toda hora o vilão é o mesmo: o servidor público ! O tais agentes públicos (políticos) fazem e desfazem, erram e muito e saem sempre impunes ! Por que ?
O servidor contribui sobre o que recebe de remuneração (11%) (exceto sobre alguns penduricalhos: quando recebem, já que é para poucos) e ainda quando aposenta continua a contribuir (11% sobre o que exceder o teto: assim é no Paraná) !
Há excessos claro, na carreiras do topo da pirâmide, especialmente nas jurídicas, mas de resto a realidade é de salários baixos e sem a correção da inflação anual (No Paraná, o funcionalismo do Poder Executivo está ha 3 anos com os mesmos salários) !
Enfim, os políticos jogam essa cortina de fumaça para iludir o povão e manter os privilégios dos de sempre !
Assim é o Brasil, de sempre ! Tudo muda, as vezes, apenas para tudo continuar como antes !
Nem precisa ser especialista para saber que fatiada não dará certo, nunca. A conclusão é que o capitão não vai fazer as vontades do mercado, ele vai levar essa reforma com a barriga até a retaguarda entender o que é isso aí. Os bancos e os fundos de pensão podem começar a chorar….