Polícias dão mais tempo ao governo. Outros servidores mantêm a greve

O secretário da Segurança Pública, coronel Rômulo Marinho, foi incumbido pelo Palácio Iguaçu de chamar as entidades sindicais da Polícia Civil e acenar com a bandeira branca: autorizado pelo governador Ratinho Jr., informou que o governo estuda medidas que atendam às reivindicações da categoria e pediu que a mobilização grevista marcada para se iniciar nesta terça (25) seja suspensa.

A promessa do governo é de apresentar uma proposta no prazo de uma semana. Os policiais civis acataram o pedido de prazo. Fontes policiais dizem ter ouvido de representantes do governo que a possível proposta a ser apresentada será de reajuste de no máximo 4% de reposição, dividido em parcelas.

Com esta decisão, também os policiais militares – que atuavam em conjunto com os civis – decidiram também adiar a participação deles no movimento de pressão para que o governo cumpra a data-base e comece a pagar o reajuste de 4,94% sobre os atuais salários. O índice corresponde aos 12 meses de inflação anteriores a maio passado e não repõe as perdas totais (cerca de 17%) calculadas desde o congelamento salarial vigente desde 2016.

Enquanto isso, as demais categorias dos servidores mantêm a chamada para greve geral. Em vídeo gravado esta noite (24), a presidente do Fórum das Entidades Sindicais (FES), Marlei Fernandes, confirmou para a manhã desta terça-feira (25) a programada concentração defronte ao Palácio Iguaçu.

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