(por Ruth Bolognese) – Além do voto e do eleitor, a presença mais garantida nas eleições paranaenses é pesquisa mandrake. Gasta-se mais em “comprar” resultado do que em obter um resultado. Nesta sexta-feira inglória, a divulgação dos números da Radar Inteligência foi contestada por vários partidos, entre eles dois adversários em outubro, o PDT de Osmar Dias e o PP da família Barros e quatro pedidos de impugnação.
Divulgar pesquisas sem lastro e com evidentes sinais de manipulação é tão criminoso como as famigeradas fake news. Mas é um argumento fundamental para se convencer o eleitor que o “Ratinho está forte”, mote que o candidato quer marcar desde o início da maratona.
Pesquisa fake, ou com dados contestáveis, tem como único interesse vedar os olhos do eleitor, fazer marola, jogar dados errados no pedaço e, com isso, dar vantagem para algum candidato. Outras virão até outubro e o Tribunal Regional Eleitoral não pode bobear. Nem os eleitores.