Paulo Vítola assume a presidência da Academia Paranaense de Letras

Em cerimônia simples e protocolar, marcada para as 11 horas desta quarta-feira (15), o publicitário, músico e escritor curitibano Paulo Vítola assume a presidência da Academia Paranaense de Letras (APL). Ele substitui o também publicitário Ernani Buchmann. A posse será realizada na sede da entidade, o Palácio Belevedere, no São Francisco, em Curitiba.

Além de Vítola, também assumem os demais membros da diretoria eleita para o biênio 2022/2023:Marta Morais da Costa (vice-presidente), Nilson Monteiro (1.º secretário), Maria José Justino (2.ª secretária), José Pio Martins (1.º tesoureiro), Dante Mendonça (2.º tesoureiro), Adherbal Fortes de Sá Jr. (diretor de comunicação), Ney José de Freitas (diretor jurídico), Guido Viaro (diretor da biblioteca), Ricardo Pasquini, Antônio Celso Mendes e Ernani Straube (Conselho Fiscal), Antônio Carneiro Neto, Rui Cavallin e Oriovisto Guimarães (Conselho de Ética), Adélia Woellner, Paulo Venturelli e Roberto Gomes (Comissão de Admissibilidade de Acadêmicos), Ernani Buchmann e Paulo Vítola (delegados de representação), e Ernani Buchmann (orador).

Obras de Paulo

Compositor desde jovem, o curitibano Vítola criou sambas-de-enredo para a Escola de Samba Não Agite, e participou como letrista, em parceria com Palminor Ferreira, o Lápis, de vários festivais de música. Fez parte do grupo que produ­ziu o Show de Jornal, na TV Iguaçu, um dos maiores sucessos da televisão paranaense

Em 1972, criou as canções da peça Cidade Sem Portas, de Adherbal Fortes, e, dois anos depois, as canções de Paraná, Terra de Todas as Gentes, também de Adherbal Fortes, para a inauguração do Grande Auditório do Teatro Guaíra. Com Marinho Gallera, apresentou o show Diário de Bordo, no Paiol, trazendo músicas criadas por ambos, e gravou o LP Onze Cantos. As canções, foram utilizadas como trilha sonora do filme A Escala do Homem, de Silvio Back.

Na publicidade trabalhou na P.A.Z., Múltipla, Exclam e OpusMúltipla, assim como foi sócio diretor de criação das empresas Casulo e Bits, até criar a PauloVitola Scripto­rium. Coordenou a área de publicidade e propaganda do governo do Paraná e foi secretário da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba.

Publicou as colunas semanais Balas Perdidas, com Luiz Antonio Solda, e Chope Duplo, com César Marchesini, ambas em O Estado do Paraná. Seu livro autobiográfico Chucru­te & Abacaxi com Vinavuste, traz encartada uma coletânea das canções de Cidade Sem Portas e Terra de Todas as Gentes e as canções inéditas de Velhos Amigos. Foi diretor-presidente da Rádio e TV Educativa do Paraná. Tomou posse na APL em 2011, saudado por René Dotti.

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