Geraldo Alckmin tem, neste momento, duas importantes frentes de negociação abertas. Uma delas é com o Centrão, que reúne um importante bloco de partidos e pode lhe garantir generoso tempo de televisão. A outra é com o senador Alvaro Dias (Podemos), que varia de 4% a 5% nas pesquisas e tira eleitores preciosos de Alckmin no Sul do País.
A questão é que os dois acordos podem ser fechados ao mesmo tempo e a arma de sedução mais atraente para amarrar a aliança é justamente oferecer a vaga de vice na chapa de Alckmin. Como só há espaço para um nome, como fazer para desatar esse nó e não desagradar ninguém, caso as negociações prosperem?
O Centrão já colocou na mesa de negociações algumas opções para ser vice de Geraldo Alckmin, caso o acordo seja selado. Mendonça Filho (DEM), Josué Alencar (PR), Aldo Rebelo (Solidariedade).
O problema é que para tentar convencer Álvaro Dias (Podemos) a sair da disputa e apoiar Alckmin a oferta para que o próprio seja o vice é quase obrigatória. Apesar do problema, os tucanos acham que o acordo político poderá superar essa dificuldade e acomodar todo mundo em espaços generosos num futuro governo. (com informação de O Estado de São Paulo)
Eu acho que o centrão deve fechar com o Alckmin, não tem porque ser outro. Alckmin tem mais capacidade política e competência para crescer nas pesquisa que os demais.