Para deputado, fluxo maior aumenta riscos nas rodovias

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD) disse nesta quinta-feira (5)  que é nítido o aumento do fluxo de veículos após o fim dos pedágios no Anel de Integração do Paraná. O parlamentar alertou  que o abandono das estradas  federais pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), aliado ao tráfego maior, amplia os riscos para os motoristas.

“Depois do fim das concessões o fluxo de veículos pelas rodovias deve ter crescido uns 30%”, avaliou Romanelli.  “O DNIT tem que tomar medidas, principalmente em relação às praças de pedágio abandonadas. Nós estamos denunciando, falando, cobrando e não tomam providências”, ressaltou o deputado. “Espero que agora, com a medida judicial que estamos promovendo, haja alguma resposta”.

Para Romanelli é preciso sinalizar, iluminar e adequar as praças. Ele defende a demolição das estruturas e restituição do traçado original. “Não dá para continuar vendo os usuários enfrentando os riscos que estão passando. Há risco de acidentes e de roubos e furtos nas praças abandonadas, enquanto vemos que muita gente continua acomodada, sem dar uma solução”, criticou.

Tripartite – Em relação à nova concessão, Romanelli destaca a decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)  de regulamentar o funcionamento das comissões tripartites para cada lote de rodovia. “Sempre defendemos a criação de um Conselho de Gestão, formado por representantes dos governos federal e estadual, e também dos municípios, além de entidades representativas dos usuários para cada lote”, citou ele.

De acordo com Romanelli, a participação dos municípios e da sociedade em comitês de fiscalização das concessões  foi defendida pela Frente Parlamentar sobre os Pedágios, da Assembleia Legislativa, e constou do primeiro relatório que o ITTI (Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura), da UFPR, encaminhou para o Tribunal de Contas da União (TCU), que analisa o novo programa de exploração de rodovias do Paraná.

As regras estabelecidas pela ANTT entram em vigor a partir de 11 de junho e estabelecem que a comissão deve acompanhar integralmente o procedimento de contratação e fiscalizar periodicamente as concessões, desde a aplicação dos recursos. “A sociedade precisa ter acesso aos aspectos financeiros e investimentos,  sobre o cronograma de obras. Não podemos nos tornar simples passageiros nesta viagem de 30 anos”, considera o deputado. (Foto: divulgação).

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