Os consumidores e a Ford

Por Claudio Henrique de Castro –  A Ford anunciou sua saída do Brasil, como tantas outras empresas, a classe média alta ou quem pode sair.  Estão fugindo do caos que se instalou no Brasil graças ao desgoverno na economia, no combate à pandemia, na educação, nas relações internacionais e no negacionismo da ciência.

Como ficam os consumidores que possuem veículos da Ford?

A primeira questão são as rechamadas (recalls) para reparos nos veículos: Mustang, New Fiesta Hatch, Ka, EcoSport, Ranger, Fusion, Cargo 816, F-350, F-400 e alguns modelos de caminhões.

Neste sentido, os consumidores devem ser informados como ficarão as concessionárias que atendem os serviços de reposições de peças e manutenções.

A segunda questão é a desvalorização da marca e o prejuízo aos consumidores em razão desta mudança da empresa americana para a Argentina (que já está vacinando).

Certamente, os proprietários dos veículos enfrentarão a drástica redução no valor de revenda.

A melhor saída para os consumidores são: ações judiciais coletivas com a análise das perdas patrimoniais ou um acordo com os Procons estaduais, pois não possuímos uma agência nacional em favor dos consumidores.

A ida para a Argentina não afetará os preços nos veículos?

É improvável pois há câmbio, custos com o transporte e toda logística que encarecem a manutenção dos veículos que eram produzidos no Brasil.

A empresa lucrou por anos e agora deve honrar seus compromissos com os consumidores.

Fontes:

https://www.procon.sp.gov.br/ford-comunica-recall-de-mustang-modelo-2020/

https://www.procon.sp.gov.br/?s=FORD

1 COMENTÁRIO

  1. Caro Professor.
    Isso são os frutos da guerra fiscal, benefícios fiscais absurdos, inclusive na importação, que a meu ver seria crime de lesa pátria, pois destrói a indústria nacional. A Ford obteve na época da Força dos Magalhães baianos, benefícios fiscais federais, o que é uma excrecência, pois beneficiou a Bahia em detrimento da Federação. O mesmo aconteceu pelas mãos dos Estados, que espalharam benefícios e hoje ninguém sabe o tamanho do passivo de créditos fictícios contrários a CF. E quando chegou a hora da empresa pagar impostos como as demais, ela vai embora e Tchau, Tchau cucarachas!!!

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