O economista Raul Velozo, em estudo para o jornal O Estado de S.Paulo, apontou que nos últimos três anos a situação fiscal do estados caiu de um superávit de R$ 16 bilhões para um déficit de R$ 60 bilhões. Apenas cinco estados ficaram fora da lista dos “quebrados”: Paraná, Alagoas, Ceará, Maranhão e Piauí.
Eles conseguiram equilibrar suas contas e chegaram ao fim de 2017 no azul. No caso do Paraná, o segredo por trás do milagre foi a decisão do governador Beto Richa de conceder descontos para empresas beneficiadas pelo programa Paraná Competitivo que antecipassem o pagamento do ICMS: parcelas do imposto que só começariam a vencer a partir de 2018 permitiram que o déficit de R$ 325 milhões no fim de 2014 se transformasse em superávit de R$ 795 milhões.
A boa saúde financeira paranaense pode, portanto, ser um fenômeno transitório: o próximo governador não poderá contar com receitas que estavam previstas para quitação na próxima gestão, o que significará mais aperto nos gastos (incluindo com o funcionalismo) e impossibilidade de realizar investimentos em infra-estrutura.
Respeitem o voto dos paranaenses, autênticos europeus com alta consciência política que não tem culpa de terem encarnados como brasileiros.
Seguiu o ensinamento de Lerner que fez o mesmo com os “royalties”.
Existem também uns 3 ou 4 bilhões que foram retirados do fundo de previdência, este sim o grande “superávit” de Richa.
Existe também uns 3 ou 4 bilhões que foram retirados do fundo de previdência, este sim o grande “superávit” de Rocha.
Claramente uma manobra financeira deletéria à probidade administrativa. Mas o que esperar do pior governo que já passou pela praça da Salete? É preciso que venham os federais !
Muito democrático. Vai passar para o proximo governo o custo da tentativa de renovação da imagem para lá de queimada com o eleitor.