A Sanepar queria saber o tamanho do ralo por onde escoa a água que produz, não passa pelos hidrômetros e, portanto, não é cobrada. De toda água produzida, cerca de 30% se “perde” – isto é, não entra no faturamento da empresa. Prejuízo imenso.
Para descobrir para onde vai essa água toda, a companhia abriu concorrência para contratar empresa capaz de descobrir vazamentos e fraudes. O martelo deveria ter sido batido na última quarta-feira (9).
A licitação, no valor quase R$ 5 milhões, bateu na trave: uma empresa interessada descobriu irregularidades no edital e reclamou ao Tribunal de Contas que, por sua vez, mandou a Sanepar suspender a concorrência e consertar as irregularidades.
Em cada enxadada, neste governo, um minhocal imenso aparece.