Em 1932, o escritor Aldous Huxley descreveu como seria “O admirável mundo novo” no ano de 2450. Ele pintava essa nova era como habitat de uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produziriam repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade…
Em certas áreas do conhecimento e da aplicação científica e tecnológica o mundo avançou nestes 90 anos desde que Huxley fez suas previsões bem mais do que ele esperava. E muitos pontos já se tornaram mais “realizáveis” em muito menor tempo – como mostra um estudo da Singularity University – uma instituição fundada no Vale do Silício (Estados Unidos) em 2008 que considera que as tecnologias emergentes, como a nanotecnologia e a biotecnologia, aumentarão maciçamente a inteligência humana nas próximas duas décadas, com poder para reformar a sociedade.
Neste estudo, a Singularity faz previsões para os próximos 20 anos e diz como será o mundo em 2018. Será muito mais “evoluído” do que o mundo dos Jetsons, o desenho animado de Hanna & Barbera que fez sucesso na televisão na década de 1960. Veja:
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Assustador, como as distopias… se as profecias se concretizarem, o planeta Terra só vai ser suporte físico pra um mundo virtual…