Na quarta-feira (17) será comemorado o Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária. Mas ao contrário de anos anteriores, a data terá atos limitados de pequenas marchas, comercialização de produtos agrícolas e alguns debates. Esse abrandamento, segundo o Estadão, foi decidido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para evitar conflitos com as forças estaduais de segurança e, também, com os bolsonaristas mais radicais.
Outro motivo para a realização de atos mais modestos é a falta de dinheiro, pois secou a fonte de financiamentos públicos. As verbas até o ano passado eram repassadas por meio de convênios com ONGs. Os líderes o movimento temem ainda a criminalização do movimento prometida em discursos do presidente Jair Bolsonaro.
O abrandamento das ações do MST reflete-se também no número de invasões de propriedades rurais. Apenas uma ocorreu neste ano, bem diferente das 43 registradas no ano passado.