Dez candidatos disputarão a Presidência

A política brasileira foi movimentada ao longo deste da semana pelo encerramento da temporada de convenções partidárias. Nada menos que nove pré-candidatos presidenciais foram confirmados na disputa por suas legendas:

  • Ciro Gomes (PDT)
  • Jair Bolsonaro (PSL)
  • Lula (PT)
  • Geraldo Alckmin (PSDB)
  • Manuela d’Ávila (PCdoB)
  • Marina Silva (Rede)
  • Henrique Meirelles (MDB)
  • João Goulart Filho (PPL)
  • Alvaro Dias (Podemos)
  • Cabo Daciolo (Patriotas)

O fim de semana também trouxe o desfecho para a “novela” dos vices de alguns candidatos – o pedetista Ciro Gomes anunciou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) como sua vice; e Jair Bolsonaro (PSL) oficializou o general Antônio Hamilton Mourão, do PRTB, como seu companheiro de chapa – o PRTB desistiu de lançar o pré-candidato Levy Fidelix em nome do apoio a Bolsonaro.

Depois de fracassar nas negociações com o PT, Manuela D’Ávila (PC do B) anunciou como vice o sindicalista Adilson Araújo, atual presidente da central sindical CTB e também filiado ao PC do B.

No sábado, em São Paulo, o PT confirmou o ex-presidente Lula como seu candidato presidencial – mesmo preso em Curitiba, Lula influiu no debate sobre seu companheiro ou companheira de chapa. O nome mais provável é o de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo.

Em Brasília, Marina Silva foi aclamada no sábado como a candidata da Rede Sustentabilidade, e Geraldo Alckmin tornou-se o candidato oficial do PSDB à Presidência, também no sábado.

Na parte de baixo das pesquisas de intenção de voto, Alvaro Dias foi ungido candidato presidencial do Podemos (antigo PTN); e o liberal João Amoêdo oficializou-se candidato pelo Novo. No domingo, o partido Patriota (antigo PEN) lançou o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) como candidato à presidência.

No domingo, o Partido Pátria Livre oficializou a candidatura de João Goulart Filho à presidência, num evento em São Paulo. O candidato do PPL é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango (1919-1976), cujo mandato foi interrompido pelo golpe militar de abril de 1964.

O tucano Geraldo Alckmin recebeu o apoio formal de mais dois partidos neste sábado: o PR (legenda com 34 deputados federais eleitos em 2014) e o PPS (10 deputados eleitos). O Partido Humanista da Solidariedade (PHS), que elegeu 5 deputados em 2014, oficializou o apoio a Henrique Meirelles (MDB) – e ele próprio participou do evento na sede da sigla, também em Brasília, no sábado.

(com informações da BBC Brasil)

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