(por Ruth Bolognese) – O Ratinho pai não perdoa a senadora Gleisi Hoffmann pela frase (infeliz, mas verdadeira), que o candidato dela a prefeito em 2012, Gustavo Fruet, tinha “nome e sobrenome”. Foi considerada uma ofensa grave ao adversário Ratinho Jr.
Fosse hoje, nem Gleisi, nem ninguém, perderia tempo com isso. Estamos indo para uma campanha onde os nomes, apelidos e sobrenomes estão se misturando mais do que um punhado de minhocas. Ninguém sabe onde começa um rabo, quer dizer, um nome ou termina o outro.
Haddad Lula da Silva, Francischini Bolsonaro, Carlos Ratinho Jr, João Arruda Sobrinho do Requião ou dependendo do público, João Arruda Nunca viu Requião Mais Gordo e por aí vai.
Há que se lembrar que o Paraná é o estado onde se tem mais filho candidato por metro quadrado: Requião filho, Francischini filho, Durval Amaral filho, Maria Vitoria filha, Canziani filha, Stephanes filho, Rubens Bueno filha, Alexandre Khuri filho, Marcello Richa filho e é melhor parar por aqui para não estourar o índice de controle de natalidade chinês.
E por incrível que pareça, com este histórico, a governadora-candidata Cida Borghetti não usa o sobrenome do marido, criador, inspirador, articulador, controlador e mozão (não necessariamente nesta ordem), Ricardo Barros.
Neste caso, nem precisa. O próprio Barros se encarrega de deixar o fato de ser marido da governadora bem claro em cada segundo da existência dele neste mundão do meu Deus.
No caso do Alexandre Khuri, não seria Neto?