MPPR é contra nova política de educação especial de Bolsonaro

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente e da Educação, manifestou nesta sexta-feira (9) posição contrária ao decreto residencial 10.502/20, de 30 de setembro, que institui a Política Nacional de Educação Especial. No entendimento da instituição, a nova regra, que prevê o retorno de escolas e classes especiais somente para estudantes com deficiência, fere a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

A mobilização, a partir de compartilhamento de conteúdo nas redes sociais, busca reafirmar a toda a sociedade a luta do Ministério Público pela educação das pessoas com deficiência sem qualquer tipo de segregação ou discriminação. A estratégia de atuação foi idealizada pela Subcomissão em Defesa da Educação Especial do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH) do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, considerando que a Nova Política de Educação Especial não foi construída a partir de debate com a sociedade civil, nem alinhada com os princípios da Constituição Federal.

O Ministério Público do Estado do Paraná reitera que a educação inclusiva é aquela que garante acesso, permanência, participação e aprendizagem a todos, sem distinção. (Do MPPR).

 

1 COMENTÁRIO

  1. Sugiro ao MP que se ocupe de integrar os doentes mentais que lotam cadeias, se considera possível a tarefa que tenta impor a uma professora e coleguinhas de um deficiente mental, pq vejamos, não é um promotor que está na sala e de repente é atacado

    Classe especial é fundamental para certos casos, pois o romantismo da inclusão atrapalha os dois tipos de aluno em seu curso de desenvolvimento

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui