A procuradora da República Luciana Loureiro, do Distrito Federal, apontou “temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde” na contratação para a compra da vacina indiana Covaxin. Em documento, ela propôs a abertura de uma investigação criminal sobre o contrato do governo Jair Bolsonaro com a empresa Precisa Medicamentos.
Na avaliação da procuradora, não há justificativa para as inconsistências na negociação, “a não ser atender a interesses divorciados do interesse público”.
Segundo os elementos reunidos, há indícios de possíveis irregularidades no contrato para a entrega de 20 milhões de doses da Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão, tendo sido a dose negociada por US$ 15 dólares, preço superior ao da negociação de outras vacinas no mercado internacional, a exemplo da vacina da Pfizer. (Do portal Metrópoles).