O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, tentou convencer a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente Jair Bolsonaro a destinarem à pasta dele, como verba, a multa paga pela Petrobras nos EUA no âmbito da Lava Jato. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
No entanto, Dodge preferiu recomendar que o montante, de cerca de R$ 2,5 bilhões, fosse destinado à educação. Bolsonaro concordou com a ideia.
O revés de Moro vem logo após a derrota dele no Congresso Nacional, já que na última quarta-feira (22), os parlamentares decidiram que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) não ficaria sob o seu controle.
Essa não é a primeira polêmica relacionada aos recursos da multa da Petrobras: procuradores federais do Paraná, liderados pelo procurador Deltan Martinazzo Dallagnol, chegaram a sugerir a criação de uma fundação para gerir o dinheiro, ao que Raquel Dodge se opôs.
Maniqueísmo.
Ponto final.
Seria ótimo para a Segurança Pública no Brasil, que sofre com a falta de investimentos… 2,5 bilhões permitiriam a construção de presídios, investimentos na compra de viaturas, armamentos e equipamentos para as polícias do país…
Infelizmente a imprensa deturpa os fatos querendo que a população acredite que o ministro queria a “verba para ele”..