O defensor público Matheus Munhoz foi eleito nessa quarta-feira (17) o novo defensor público-geral (DPG) do Paraná, para o biênio 2024-2026, com 122 votos. A eleição teve registro de candidatura única, e o processo será homologado pela Comissão Eleitoral. A posse ocorrerá após a confirmação do governador Ratinho Junior. Dos 144 defensores e defensoras atuantes, 138 votaram. Foram registrados sete votos em branco, nove nulos e seis abstenções.
“Agradeço a confiança depositada e reitero o compromisso de uma gestão transparente, participativa e inovadora. Diante dos desafios que estão à nossa frente, estamos confiantes e na segurança de que juntos e conectados transformaremos a Defensoria Pública em uma instituição moderna, digital, acessível e acolhedora, interna e externamente”, afirmou Munhoz.
Ele destacou que a candidatura buscou ser construída por meio de participação de toda a instituição. “Nosso plano de campanha, que agora podemos denominar de plano de ação, foi pensado coletivamente, através de muito diálogo e análise de críticas e sugestões recebidas, sendo nosso ponto de partida para os próximos anos”, ressalta o novo DPG.
O atual defensor público-geral, André Ribeiro Giamberardino, parabenizou Munhoz pela eleição. “Desejo todo sucesso e que a Defensoria Pública continue conquistando avanços no Paraná na próxima gestão, oferecendo um atendimento cada vez melhor à população do nosso estado”, destaca Giamberardino.
Durante o período de transição entre as gestões, será oficializada a composição da Administração Superior que acompanhará o defensor público-geral ao longo do biênio.
Trajetória
Matheus Munhoz exerceu, entre 2021 e 2024, o cargo de coordenador da Assessoria de Projetos Especiais (APE) da instituição. Ocupou também a 1ª Subdefensoria Pública-Geral (2017-2021), a Coordenação de Planejamento (2015-2017) e a Coordenação do Grupo de Trabalho da Infância e Juventude (2014-2015), que se tornou o Núcleo da Infância e Juventude (NUDIJ). Aprovado no 1º concurso para defensor(a) público(a) da DPE-PR, Munhoz integrou também o Conselho Superior por dois mandatos (2013-2016).