O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) voltou a criticar a agenda única apresentada até agora pelo governo Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com o parlamentar, é preciso ampliar as reformas.
“Ele [o presidente] sempre foi contra a Previdência e teve a coragem de enviá-la. Segundo: já está ficando claro para todo mundo que a reforma previdenciária por si só não vai resolver nada. Agora, para sair da trajetória (de colapso), o governo vai ter que ir muito além do que foi até agora. Vai ter que pensar projetos importantes na área de infraestrutura, políticas de segurança jurídica em muitas áreas, ter coragem de enfrentar desafios”. As afirmações foram feitas para o jornal O Globo.
O presidente do Legislativo disse ainda que “teve uma informação mal colocada” sobre um suposto pacto entre os poderes. “O ministro (Dias) Toffoli fez uma proposta de um pacto, não me lembro dos termos exatos, mas era mais de princípios, o governo veio com uma contraproposta mais política, mais ideológica, nós vamos estudar porque eu não posso assinar algo que eu não tenha apoio majoritário”, anunciou.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub também foi alvo de Maia. “Acho que a sociedade foi para as ruas para tratar de educação por culpa do ministro (Weintraub), porque ele assume o ministério falando “vou cortar 30% da universidade A, B ou C”. No dia dos protestos fez uma apresentação Disney com o negócio do guarda-chuva, batendo na bancada do Rio, como se não fosse precisar nenhum deputado do Rio para votar. Então, ele não é ator. É ministro da Educação. Respeito ele, mas acho que ele está errando. E está errando contra o governo. Em ministro da Educação, a cabeça é racional, não é emocional”
Enquanto o deputado, não acertar uma participação mais “efetiva” ele sempre vai fazer jogo duplo