A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, não é mais do PSDB. A desembargadora aposentada entregou na tarde desta quinta-feira, 14, seu pedido de desfiliação do partido e, por enquanto, continua no governo. A ministra continuava na pasta mesmo com o desembarque do partido da base aliada. Alvo de polêmicas e acusada no Planalto de ter uma atuação “apagada” Luislinda, no entanto, deve ser substituída.
Luislinda ficou famosa após ter reclamado que trabalhava no ministério em regime “análogo à escravidão” e, por isso, requereu o pagamento simultâneo dos proventos de ministra e de aposentada do Judiciário, o que lhe daria um salário mensal de R$ 61 mil — quase o dobro do teto constitucional.
O governo busca na bancada feminina uma possível substituta de Luislinda, mas segundo interlocutores do presidente – diferente das pastas de Cidades e Secretaria de Governo – o ministério de Direitos Humanos não tem atraído a atenção das aliadas. A ideia do presidente é manter na pasta alguma figura que possa ter protagonismo entre as mulheres e, com isso, conquiste votos da bancada para o governo.
Francisco Weffort e Helio Jaguaribe sairam do PT e PSDB para ficarem Ministros.
Deve ser atraente.