Justus preside comissão da PEC da Ponte de Guaratuba; Recalcatti é relator

Durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) desta segunda-feira (3), o presidente Ademar Traiano (PSDB) anunciou a constituição da Comissão Especial para análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/2020 que trata da construção da ponte na baía de Guaratuba.

Com a concordância dos deputados integrantes da Comissão, os deputados Nelson Justus (DEM), na foto, e Delegado Recalcatti (PSD) foram eleitos presidente e relator, respectivamente, do grupo de trabalho.

“Esta é uma proposta muito importante porque o atual texto da Constituição do Estado restringe o financiamento da obra ao recolhimento de pedágios, vetando outras formas de realização do investimento”, disse o relator, deputado Delegado Recalcatti. A Alep aprovou, na semana passada, o parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça pela admissibilidade da proposta, dando início à tramitação da PEC.

A Comissão Especial é formada pelos deputados: Nelson Justus (DEM), Delegado Recalcatti (PSD), Michele Caputo (PSDB), Alexandre Curi (PSB) e Coronel Lee (PSL). Já como suplentes, foram indicados os deputados: Anibelli Neto (MDB), Mauro Moraes (PSD), Paulo Litro (PSDB), Artagão Júnior (PSB) e Emerson Bacil (PSL).

Concorrência – A PEC 1/2020 do Poder Executivo tem o objetivo de permitir que o Governo do Estado realize uma concorrência pública para a construção da ponte na baía de Guaratuba.

A proposta altera o artigo 36 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual do Paraná, que buscou assegurar a construção da ponte, mas que acabou engessando a forma de pagamento da obra.

A atual redação prevê que a obra seja paga com recursos da cobrança de pedágio durante um prazo de 15 anos. Com a alteração prevista na PEC, o Poder Executivo deixa em aberto à administração pública buscar, dentre as possibilidades que lhe são apresentadas no direito administrativo e dentre as condições de financiamento existentes, aquelas que considera mais adequadas para a realização da obra.

Com a mudança, o Governo do Estado poderá promover uma concorrência pública internacional, abrindo a possibilidade de empresas nacionais ou estrangeiras participarem sem precisar cobrar pedágio da população.

Após o parecer emitido pela Comissão Especial, a PEC segue para votação em plenário, quando será necessário o voto favorável de 3/5 dos deputados para a sua aprovação, ou seja, 33 votos favoráveis em dois turnos de votação.

 

4 COMENTÁRIOS

  1. PORQUE NÃO FAZER UMA BARRAGEM DE MARÉ, PARA GERAR ENERGIA ELÉTRICA?
    Não falta pedras naquela região para fazer a barragem e a maré é de graça….
    Talvez soframos da mesma síndrome que implantou tantas rodovias no Brasil em detrimento das ferrovias!

    • Porque a barragem de maré não está no business da ECORODOVIA, empresa que vai ganhar o bric e ser a dona da ponte…: Ou você acha que não está tudo armado? Para com isso Luiz…. obra inteligente como uma barragem-ponte, que além de fazer papel de ponte, iria gerar energia…: isso não interessa pros empreiteiros e pedageiros……

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