Janot insinua que Sérgio Moro protegeu Cunha

Longe da Procuradoria-Geral da República desde 2017, Rodrigo Janot resolveu disparar revelações bombásticas. Além de ter revelado ao jornal O Estado de S. Paulo que foi armado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de assassinar o ministro Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral insinuou à revista Veja que o ex-juiz Sérgio Moro protegeu o ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso pela operação Lava Jato.

Janot revelou que se arrependeu de ter delegado delações a Moro e disse que o inquérito contra Cunha “estava muito ruim”. “No início da operação, a força-­tarefa de Curitiba pediu que eu delegasse a ela o direito de fechar as primeiras colaborações premiadas. Deleguei e me arrependi. As delações do Paulo Roberto Costa e do Alberto Youssef estavam muito rasas. O primeiro inquérito contra o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também estava muito ruim. Questionei a respeito. Recebi como resposta que o objetivo deles era ‘horizontalizar as investigações, e não verticalizar’. Achei estranho. Determinadas decisões poderiam estar sendo tomadas com objetivos políticos?”, questionou.

A declaração de Janot sobre Cunha faz parte de uma reportagem da revista Veja que chega às bancas neste final de semana.

 

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