Por determinação do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, a Itaipu Binacional manterá em Curitiba apenas um escritório de representação, a exemplo do que já ocorre em Brasília (DF). O plano de migração dos cerca de 150 empregados das unidades organizacionais da capital para o centro de comando brasileiro da usina, em Foz do Iguaçu, ocorrerá entre julho deste ano e 31 de janeiro de 2020.
“Empregar recursos públicos é uma arte que exige responsabilidade, planejamento, metas, prazos, acompanhamento e entregas”, diz o diretor-geral. “Toda mudança tem impacto, mas se faz necessária quando se trata de respeitar quem paga pelo salário do servidor público.”
Apesar de trabalhar em regime de CLT, por causa do Tratado de Itaipu, que tem sua própria natureza jurídica, o general considera que Itaipu precisa seguir as mesmas diretrizes de uma empresa pública comprometida.
Pelo escritório alugado da Fundação Itaipu BR de Previdência e Assistência Social (Fibra), situado na rua Comendador Araújo, onde os empregados de Itaipu em Curitiba trabalham, a empresa desembolsa mensalmente R$ 208 mil. Já foi avaliado o impacto na fundação de previdência dos empregados e a conclusão é de que ele será mínimo.
Com o plano de migração, a concentração do processo decisório e da execução dos processos empresariais das diversas diretorias se dará somente em Foz do Iguaçu, melhorando a governança e reforçando o espírito de equipe da empresa.
Luna tem de saber que “Empregar recursos públicos é uma arte que exige responsabilidade, planejamento, metas, prazos, acompanhamento e entregas”, diz o general. “Toda mudança tem impacto, mas se faz necessária quando se trata de respeitar quem paga pelo salário do servidor público.” representa adotar medidas integrais, ou seja, extinguir algo totalmente desnecessário para a gestão da empresa. Por outro lado, “Com o plano de migração, a concentração do processo decisório e da execução dos processos empresariais das diversas diretorias se dará somente em Foz do Iguaçu, melhorando a governança e reforçando o espírito de equipe da empresa.”, demonstra, ele próprio, que o escritório referido entra para a obsolescência. Assim, nada justifica manter sequer unidade representativa em Curitiba, pois a representação formal está em Brasília, assim como Assunção, pelo lado paraguaio.
Mas a CLT não prevê reajuste salarial de 25% para quem é transferido para outra cidade? Vão economizar de um lado e gastar de outro… É isso, ou não?