(por Ruth Bolognese) – O diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional, Marcos Stamm, começa a debater a revisão do Tratado de Itaipu, que completa 50 anos dentro de 5 anos.
Tudo vai girar em torno da revisão do chamado Anexo C, que trata das bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade e define a distribuição da energia à Ande, no Paraguai, e Eletrobras, no Brasil. Na prática, a energia de Itaipu que não for consumida pelo Paraguai deverá ser direcionada ao Brasil.
O Anexo C define também como é fixado o custo do serviço da energia gerada por Itaipu, o pagamento de royalties aos dois países e a amortização da dívida de sua construção.
O Tratado de Itaipu é um documento único, exemplo de entendimento entre dois países diante da complexidade de se construir a maior geradora de energia do planeta. Foi assinados pelos presidentes-ditadores do Brasil, Garrastazu Médici, e do Paranaguai, Alfredo Stroessner, em 1973 (foto em destaque).
A revisão do Tratado, portanto, é o maior desafio da Itaipu depois do término da obra e o debate começa através de encontros com entidades de classe de todo o Paraná. Hoje, por exemplo, o Movimento Pró Paraná, presidido por Marcos Domakoski, se reúne com uma comissão da Itaipu, em Curitiba, para as primeiras análises das mudanças que virão.
O pró Paraná deveria pedir o fim do escritório de Itaipu em Curitiba.
Sem razão alguma para estar aqui.
Coisa do velho Ney Braga.
E foi ficando, ficando.. tem até vereador em Curitiba funcionário da Itaipu – Helio Verbinski.
Só na sede da Usina e Brasília, como o Paraguai.
Se não é obrigado a reabrir o de São Paulo.
Nos idos de 1994, quando Gomide era o Diretor Geral, foram contratadas três consultorias internacionais para propor nova estrutura funcional. Nesse momento o quadro de empregados seria reduzido par algo em torno de 600, eliminando Curitiba. Depois, veio nova direção, só que com viés politiqueiro e nada foi mudado. Ao contrário, o escritório de Curitiba voltou a crescer e o quadro funcional ficou do mesmo jeito. Concordo com o “Fazendo..”, não há razão alguma para unidade por aqui.