Indefinição de chapas majoritárias enerva candidatos

(por Ruth Bolognese) – Os paranaenses estão carecas de saber que Osmar Dias (PDT), Ratinho Jr. (PSD) e Cida Borghetti (PP) são candidatos ao governo do Paraná em outubro. Até cansa a beleza de tanto se falar sobre isso.

Mas é só isso. Os candidatos a deputado federal e estadual estão é ficando carecas pela tensão de saber que as chapas completas só serão conhecidas e montadas nas convenções partidárias, pós Copa, quiçá pós férias escolares, beirando agosto, o que reduzirá a campanha eleitoral a dois meses apenas.

Um candidato a deputado federal, em princípio, da ala de Ratinho Jr., reclama que a espera para definir os candidatos a vice e ao senado acaba atrapalhando as campanhas legislativas. E vai tornar o afunilamento inevitável para produzir material de campanha e montar as agendas.

De fato, nem mesmo Roberto Requião, que se eternizou na disputa pelo Senado no Paraná definiu seu caminho com certeza absoluta. O ex-governador Beto Richa depende ainda de fatores como novas denúncias sobre irregularidades no governo dele para saber se disputa o Senado ou vai para a câmara federal, onde não enfrentaria a pauleira dos adversários.

E outros candidatos que correm por fora do previsível como o deputado estadual Ney Leprevost e o ex-professor e um dos fundadores do grupo Positivo, Oriovisto Guimarães, se aquietaram à espera que o panorama fique mais transparente.

Na área da escolha de vices, então, não há um pio. Pelo jeito, a ansiedade do pessoal do andar de baixo vai se estender bem além das quedas livres do craque Neymar.

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