(por Ruth Bolognese) – Se o Luciano Huck chegar a presidência da República vai coroar, com êxito, a chegada ao poder de uma geração que trouxe para a política a juventude, a origem privilegiada e nada na cabeça.
O primeiro herói dessa turma foi Fernando Collor de Mello, o marajá de Alagoas que se tornou conhecido como…o caçador de Marajás. Mas virou o candidato viável da classe média e adjacências diante do medo do PT e Lula.
Agora, diante do medo do PT e de Lula e de quebra o ex-milico louco Jair Bolsonaro, surge essa figura global, um carismático, simpático, marido da Angélica e de quem não se sabe nada além do show semanal na telinha.
Os eleitores brasileiros tem essa vocação de votar por boniteza, simpatia e até por dó – a mãe-coragem, Christiane Yared que o diga aqui no Paraná. Ou porque o candidato é filho de alguém famoso – o deputado Ratinho Jr que o diga também.
Até o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, sob o peso da biografia e dos anos, já olha Luciano Huck como opção. E o nome dele volta com força no vácuo que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o representante do Centrão ideológico, se afunda mais e mais.
Pelo jeito, vamos caminhar de novo para a urna sem saber um tico do que tem na cabeça, além do nariz adunco e o cabelo da hora, um homem jovem, paulistano, rico e famoso.
Apoio do FHC? Hummm…tem que manter isso aí, viu?