O ministro da Economia, Paulo Guedes, pensa em criar um imposto de 0,2% sobre pagamentos, que seria aplicado sobretudo às compras do comércio eletrônico (o e-comnmerce) A medida aproveitaria o avanço das vendas digitais, que registram aumento de dois dígitos em meio à pandemia do coronavírus, e poderia arrecadar mais de R$ 100 bilhões ao ano. É o que informa o jornal Folha de S. Paulo.
Esse imposto está sendo visto como forma de substituir a tributação sobre salários, um plano defendido por Guedes ainda mais depois da pandemia, e que uma alíquota de 0,2% poderia desonerar rendimentos de até um mínimo no país (hoje, equivalente a R$ 1.045).
O tributo já ganhou o nome de digital por pegar em cheio o crescimento do e-commerce, movimento acelerado no Brasil e no mundo em meio à pandemia e a restrição de circulação de pessoas.
Só em junho último, em plena crise do coronavírus, a Receita Federal registrou R$ 23,9 bilhões de vendas com notas fiscais eletrônicas (vendas por lojas virtuais e entre empresas), um crescimento de 15,6% na comparação com maio e de 10,3% na comparação com um ano antes.