As investigações que o Ministério Público fez a respeito do novo Plano Diretor de Guaratuba apontam que os “erros mais graves são os mapas do estudo da prefeitura que mostra ruas e bairros inteiros que não existem de fato. Isto aparece com clareza no mapa de zoneamento proposto para as Zonas Especiais de Interesse Social. “Tal expediente, além de tecnicamente equivocado, tende a induzir a população a erro”, analisa o MP. “Ainda pode ser erroneamente utilizado para dispensar loteadores da obrigação de produzir e custear a infraestrutura básica de seus empreendimentos … gerando enriquecimento ilícito a esses particulares”, denuncia.
De acordo com o que publica o Correio do Litoral, o MP também denuncia que o zoneamento reduz a área urbana destinada ás Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) e promove a sua “interiorização”, ou seja, joga estas áreas que deveriam ser destinadas à redução do déficit habitacional para longe da orla e dos bairros consolidados e ainda as coloca terras com remanescentes de Mata Atlântica e na zona de amortecimento do Parque do Boguaçu, onde não pode ser construído.