Governo cria Central de Custódia em Curitiba

O governador Ratinho Junior (PSD) anunciou nessa quarta-feira (29) a criação da Central Integrada de Custódia, uma parceria entre a Secretaria da Segurança Pública (Sesp)  e o Tribunal de Justiça do Paraná (PJPR) para dar encaminhamento, em até 24 horas, às pessoas presas em flagrante na Região Metropolitana de Curitiba. A estrutura será instalada no bairro Tarumã, para onde será transferida, entre outras unidades, a Central de Triagem da Polícia Civil.

O projeto da Central Integrada de Custódia dará mais dignidade no tratamento das pessoas que são presas em flagrante na Comarca da Região Metropolitana de Curitiba. A iniciativa dá seguimento a várias ações do Governo do Estado que buscam resolver problemas históricos da segurança pública, como a transferência de todos os presos das carceragens paranaenses, que até o ano passado eram custodiados pela Polícia Civil.

“Essa articulação junto com o Judiciário para ter uma Central de Custódia é também uma inovação e busca melhorar a gestão carcerária. A Segurança Pública do Paraná e o Tribunal de Justiça terão mais uma ferramenta para atender as pessoas que, por algum motivo, cometeram um delito. Nesse espaço, será analisada qual será a melhor solução para cada caso”, destacou.

Central de Custódia  – Um termo de cooperação firmado entre a Secretaria da Segurança Pública e o Tribunal de Justiça vai viabilizar a criação, estruturação e funcionamento da Central Integrada de Custódia. No local, serão recebidas as pessoas presas em flagrante, para que sejam realizadas, em até 24 horas, as audiências de custódia e os encaminhamentos necessários.

O terreno para a construção da unidade pertence ao Governo do Estado, e o Tribunal de Justiça vai financiar os projetos arquitetônico e de engenharia. A previsão é que a central fique pronta em 60 meses.

No locai vai funcionar a Central de Audiências de Custódia do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, o Serviço de Atendimento à Pessoa Custodiada, a Central de Flagrantes de Curitiba, um posto do Instituto Médico Legal (IML), para exames de corpo de delito, e a Central Integrada de Vestígios. (AEN; foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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