O ministro Gilmar Mendes, do STF, mandou soltar o empresário Luiz Fernando Wolff Carvalho, o último investigado da Operação Integração II que ainda estava preso, segundo informa o G1. Wolff é diretor da Triunfo Participações e apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como articulador e negociador de propinas pagas por concessionárias do Paraná.
Ele está detido no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e já teve alvará de soltura expedido pela 23ª Vara Federal de Curitiba. O ministro levou em conta os mesmos argumentos que usou para soltar os outros presos na operação e o ex-governador Beto Richa na Operação Rádio Patrulha, do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Gilmar Mendes considera que os elementos apresentados são insuficientes para a prisão.
“Em síntese, embora as declarações dos colaboradores devam ser objeto de apuração a investigação, entendo que esses elementos, por si só, são insuficientes para ensejar prisão do postulante, ainda mais quando se referem a fatos antigos e não há demonstração de risco concreto e atual à ordem pública ou econômica”, disse Gilmar.