General será novo ministro-chefe da Casa Civil

O presidente Jair Bolsonaro convidou o general Walter Braga Netto,   Chefe do Estado-Maior do Exército e que comandou a intervenção no Rio de Janeiro em 2018, para o cargo de ministro da Casa Civil, no lugar de Onyx Lorenzoni que, por sua vez, irá mesmo para o Ministério da Cidadania, hoje sob o comando de Osmar Terra. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o convite ao general Braga Netto, todos os ministros que trabalham dentro do Palácio do Planalto, ao lado do presidente da República, serão de origem militar.

Braga Netto entrou no Exército em 1974. Em 1994, ainda como major de Cavalaria, apresentou na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme) uma monografia com propostas sobre como aproveitar melhor o pessoal na carreira militar, com foco nos oficiais. Em uma espécie de prognóstico, dizia que “a sociedade, dentro do enfoque da qualidade total, cada vez mais cobrará da instituição a eficácia na consecução de sua destinação fim” e propunha a especialização, por causa das mudanças tecnológicas. “O militar, em particular, deve ser orientado para a função em que apresente um melhor rendimento em prol da instituição. O Exército do ano 2000 necessitará, mais do que nunca, de uma otimização de seus valores humanos”, escreveu.

Explicações – De acordo com o jornalista paulista, o ministro Osmar Terra deu explicações nesta quarta-feira (12) ao presidente sobre a contratação, pelo ministério, de uma empresa de tecnologia que, segundo a Polícia Federal, foi usada como laranja para desviar R$ 50 milhões no governo de Michel Temer. O jornal revelou revelou que mesmo alertado sobre suspeitas de fraudes por órgãos de controle e pelas concorrentes no certame, a pasta de Osmar Terra assinou um contrato de R$ 7 milhões com a Business to Technology (B2T).  A empresa é alvo da Operação Gaveteiro, da Polícia Federal.

Em nota, o ministro afirmou que procurou a PF para investigar a contratação da empresa pelo seu ministério. “Todos os funcionários da linha de decisão e que estão envolvidos na contratação da empresa foram afastados num processo de aperfeiçoamento dos controles”, afirmou na nota.

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