Depois de quatro meses como ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello será efetivado no cargo. A cerimônia de posse ocorrerá nesta quarta-feira (16).
Pazuello assumiu interinamente o comando da pasta em 16 de maio, em meio à pandemia do novo coronavírus no Brasil. Ele substituiu Nelson Teich que ficou um mês no cargo, após a saída de Luiz Henrique Mandetta.
Tanto Teich quanto Mandetta deixaram o cargo por divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre as políticas de combate ao novo coronavírus. Temas como o distanciamento social e o uso da cloroquina para no tratamento da covid-19 colocaram o presidente e seus ministros em lados opostos.
Nesses quatro meses, Pazuello defendeu o tratamento precoce da covid-19 e a autonomia de Estados e municípios na adoção de políticas de isolamento social. Ele também se posicionou em alinhamento com o presidente Bolsonaro ao defender o uso da cloroquina, medicamento que não tem eficácia cientificamente comprovada no tratamento de covid-19.
Já com ele à frente da pasta, o Ministério da Saúde estabeleceu uma nova diretriz com orientações para o uso precoce da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, inclusive para casos leves. Ao mesmo tempo, o ministro destacou que não vê nada de errado em questionar o uso do fármaco para esse fim.
General do Exército, Pazuello é especialista em logística. O militar foi coordenador logístico das tropas do Exército durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, além de ter coordenado as operações da Operação Acolhida, que presta assistência aos imigrantes venezuelanos que chegam a Roraima fugindo da crise política e econômica no país vizinho. (Agência Brasil).
Um governo de direita e cheio de generais e outros militares conduzindo a nação. Esse filme eu já vi. As consequências de longo prazo serão terríveis. E não teremos mais Ulysses, Lula, Franco Montoro, Mario Covas, Quércia, Tancredo, Requião, José Dirceu, Suplicy, dentre outros que tiveram força e cérebro pra derrubar o regime.
Lamento muito.