Gaeco prende sócio de empresa de investimentos 

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu nesta quinta-feira (8) um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. A ação é um desdobramento da Operação Damna, do MPPR, que trata de ilícitos ligados a golpes financeiros praticados por meio de duas empresas do ramo de investimentos – perto de R$ 40 milhões teriam sido captados das vítimas do esquema. O nome das empresas e do sócio preso não foi divulgado

A ordem de prisão foi cumprida contra um dos sócios de uma das empresas, já denunciado criminalmente pelo Gaeco – ele também havia sido preso em dezembro do ano passado, na primeira fase da operação. Conforme apurado agora, depois de ser posto em liberdade por meio de um habeas corpus, ele teria feito contato com dezenas de vítimas, condicionando a devolução de seus valores ao não oferecimento de representação criminal ao Ministério Público. Por conta disso, o MPPR requereu novamente a prisão preventiva dele, deferida nesta semana pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Apesar da manobra tentada pelo empresário, 47 pessoas que perderam dinheiro com o esquema ofereceram representação criminal, todas afirmando que foram ludibriadas com falsas promessas de pagamento.

O MPPR verificou ainda que o denunciado continuou operando ilegalmente no mercado financeiro, buscando captar mais valores, tendo estabelecido uma nova sede da empresa na residência de seu irmão, local que foi alvo da busca e apreensão. A Justiça também autorizou o sequestro e apreensão de quase R$ 7 milhões das pessoas físicas e jurídicas vinculadas ao investigado preso hoje. Os bens do responsável pela outra empresa envolvida nos ilícitos também foram sequestrados judicialmente, no limite de R$ 9,5 milhões. Os valores efetivamente apreendidos ficam em Juízo e devem ser destinados a indenizar parte dos prejuízos das vítimas, conforme requerido pelo Ministério Público nas denúncias oferecidas no caso, que já rendeu 54 ações penais. (Do MPPR).

 

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