O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especial de Proteção ao Patrimônio Público (Gepatria) de Guarapuava, em conjunto com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e com apoio da Polícia Militar, deflagraram na manhã desta terça-feira (24) a Operação Container, que apura a prática de crimes de cartel, fraude a licitação, corrupção ativa e passiva e crimes contra o meio ambiente no âmbito de licitações municipais para contratação do serviço de destinação de resíduos sólidos.
As equipes do Ministério Público do Paraná, do Cade e da PM cumprem seis mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão provisória e 36 mandados de busca e apreensão. As buscas são realizadas em escritórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Curitiba e em Francisco Beltrão e em empresas e residências de Araucária, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Nova Esperança do Sudoeste, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Salto do Lontra, Cafelândia e Umuarama.
Dois dos mandados de prisão dirigem-se a técnicos do IAP (um em Curitiba, outro em Francisco Beltrão).
De acordo com as investigações do MPPR – envolvendo fatos ocorridos a partir de 2014 –, dois grupos empresariais com sede na região Sudoeste organizaram-se para fixar artificialmente o preço máximo das licitações de resíduos sólidos e regionalizar o mercado por municípios, o que caracteriza a prática do crime de cartel.
Tem que começar a deixar os lixos nas ruas ,não vai mais haver empresas interessadas em coletar ou tratar resíduos públicos .Talvez o MP com toda sua equipe competente possa resolver o problema.
Eis que o MP-PR começou a desatar a maior caixa de Pandora do Governo de Beto Richa: O IAP.
A gestão sob IAP, ocorrida entre 01.01.2011 e 07.04.2018 é sem sombra de dúvidas algo muito interessante.
Com muita atenção, pente fino e investigações tudo será elucidado. Os agentes públicos e seus padrinhos serão responsabilizados.
Oh tempora, oh mores! Nos idos de 1980, no governo José Richa, o IAP (então Surehma) pontificava como referência ambiental nacional; hoje, passados 30 anos, no governo Beto Richa, o IAP (junção dos extintos Surehma e ITCF) tem pontificado reiteradamente nas colunas policiais e investigatórias federal e estadual, inclusive, envolvendo o próprio ex-governador. Mudou o IAP ou mudaram as vontades dos governantes? A situação é típica de um governo que foi desidioso e incompetente no trato da coisa pública, assolado por varios escândalos, pois há gente honesta e trabalhadora na entidade.
Que vergonha. comissionados de maringá condenados por crimes ambientais. Só podia dar nisso.