(por Ruth Bolognese) – O senador eleito Flávio Arns já fez chegar ao seu partido, a Rede, de Marina Silva, que se considera independente e dono dos 2.331.740 votos que recebeu nas últimas eleições. A decisão tomada pelo partido para se unir a outro, a se considerar a cláusula de barreira e permanecer vivo, portanto, poderá não contar com ele. A Rede elegeu 5 senadores em outubro.
Não é novidade a posição independente do sobrinho de Zilda Arns. Ele iniciou a carreira política no PT, ancorado nas APAES, entidades de apoio a crianças especiais de todo o Paraná. E, surpreendentemente, foi para o PSDB, onde ficou até optar pela Rede.
O único vínculo, a bem da verdade, entre Flávio Arns e a Rede é aquele tom de voz que ele e Marina Silva exercem em campanha, entre o religioso e um padre no confessionário.
Flavio Arns iniciou sua carreira política no PSDB, partido pelo qual se elegeu deputado federal em 1990, 1994 e 1998. Saiu do PSDB, entrou no PT e se elegeu Senador em 2002 e foi candidato a governador em 2006. Depois retornou ao PSDB, elegendo-se vice-governador em 2010. Depois, saiu do PSDB ed entrou na Rede.
Foi da ARENA JOVEM? Só podia ser da Opus Dei e da TFP.
E essa infidelidade dele significa o quê além de que nenhum partido deve confiar nele?
No momento o que importa é como ele vai se posicionar no senado, vai defender a educação ou vai se juntar com os fanáticos, medrosos, puxa sacos?
Começou na Arena Jovem.
PDS.
Foi PSDB.
Depois PT.
E voltou ao PSDB e caiu de boca na Rede.
É o que é.