FGV diz que Decotelli não foi professor efetivo da instituição

É possível que o professor e economista Carlos Alberto Decotelli da Silva deixe de ser ministro nesta terça-feira n(30). É que o presidente Jair Bolsonaro teria ficado irritado ao tomar conhecimento de mais uma incoerência no curriculo do novo ministro da Educação, nomeado na semana passada nas que ainda não tomou posse. A incoerência surgiu após a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ter emitido nota com a informação de que o ministro não foi pesquisador ou professor efetivo da instituição.

Segundo a FGV, o professor  “Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação”.  A nota acrescenta que ele cursou mestrado na instituição, concluído em 2008.

Como se sabe, Decotelli já teve doutorado e pós-doutorado questionados por universidades estrangeiras e é acusado de plágio no mestrado. A intenção do governo é a de que ele faça uma carta de demissão, enquanto procura nomes para substituí-lo.

A nota da FGV:

“A FGV se encontra em regime de trabalho remoto, com aulas presenciais suspensas inclusive, desde março de 2020, por força do isolamento imposto pela pandemia do Coronavírus, seguindo determinação das autoridades constituídas, federal, estadual e municipal, em razão do estado de emergência de saúde.

O Prof. Decotelli cursou mestrado na FGV, concluído em 2008. Assim, qualquer informação a respeito demandará acesso a arquivos físicos da época pelos respectivos orientadores responsáveis, o que só poderá se dar após o retorno destes a atuação presencial, eis que todos pertencentes ao chamado grupo de risco.

Quanto aos cursos de doutorado e pós-doutorado, realizados com outras instituições educacionais, cabe a estas prestar eventuais esclarecimentos e não à FGV, para quem o Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação.

Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição.”

 

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