Corregedoria considera graves os indícios e representa vereadora Fabiane no Conselho de Ética

A Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC apresentou na manhã desta sexta-feira (14) representação em desfavor da vereadora Fabiane Rosa (PSD) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Para a Corregedoria, que teve acesso  à investigação do Gaeco, do Ministério Público do Paraná (MPOPR), a conduta da parlamentar, se confirmada pelo órgão disciplinar da CMC, é punível com a perda do mandato. A  representação foi entregue pelo corregedor Mauro Ignácio (DEM) ao presidente da Câmara, Sabino Picolo.

Segundo Mauro Ignácio (DEM), corregedor da CMC, após 11 dias de sindicância, com realização de diligências internas e acesso ao trabalho do Gaeco, “constatamos serem graves as denúncias apresentadas”. “Esta Corregedoria está representando a vereadora pela perda do mandato junto ao Conselho de Ética, no qual ela terá amplo direito de defesa”. Sobre os indícios reunidos pelo Gaeco, Ignácio diz não poder expô-los em razão da “documentação estar em segredo de Justiça”.

No dia 27 de julho, a vereadora foi presa preventivamente pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, suspeita de exigir dos funcionários comissionados do seu gabinete parlamentar a devolução de parte da remuneração deles. Na mesma semana, dia 30, a Mesa Diretora da CMC pediu que a Corregedoria instaurasse sindicância para “apurar os fatos, supostamente ilícitos, que envolvam a vereadora citada”.

No dia 11 de agosto, por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, Fabiane Rosa teve a detenção no Complexo Médico Penal em Piraquara convertida em prisão domiciliar. Em vídeo nas redes sociais,  a vereadora disse ter passado “os piores 16 dias de sua vida”, que está “colaborando com as investigações” e que é fiel à causa da defesa animal. (CMC).

 

 

 

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