Ex-secretário da Fazenda manda resposta a Garcia

O ex-secretário da Fazenda no governo Cida Borghetti, José Luiz Bovo, não gostou de ouvir seu sucessor, Renê Garcia, afirmar que “trabalha no escuro” por não contar com dados consistentes sobre a situação financeira do estado. Em entrevista coletiva na quinta (10), Garcia diz ser impossível ter certeza de que o caixa do estado ficou com R$ 5 bilhões e que R$ 400 milhões estão livres para projetos à escolha da nova gestão.

À noite, Bovo postou em sua conta no Facebook sua resposta a Garcia e reafirma que o governo anterior mantinha as contas sob controle, apesar das dificuldades técnicas que afetam o sistema de processamento contábil das finanças (Siafi). O ex-secretário anexou à sua postagem relatórios da gestão referentes a 2018.

Antes, já havia remetido a Renê Garcia cópias dos extratos bancários referentes às aplicações financeiras do estado no Banco do Brasil e que apontam saldo superior a R$ 5 bilhões.

Bovo escreveu no Facebook:

Amigos e amigas do Face. O secretário de Fazenda do Paraná, Renê de Oliveira Garcia Junior, concedeu uma entrevista coletiva hoje, 10 de janeiro, em que colocou dúvidas sobre a situação das finanças do Paraná. Anunciou a criação de uma força tarefa, que é bem-vinda, para esclarecimento da lisura do governo Cida Borghetti, que entregou o Paraná a Ratinho Junior com as contas em dia, salários e 13º pagos, dinheiro em caixa para honrar todos os compromissos, certidões em dia. Com certeza, o Estado do Paraná possui uma das melhores situações econômicas e fiscais do país. Fui convidado pela governadora para participar de uma gestão fiscal responsável, que ajudamos a fazer. Realizamos um trabalho em conjunto com os técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda, com planejamento estratégico, reuniões semanais de acompanhamento da execução orçamentária e cumprimento das metas fiscais. Controle efetivo para evitar a extrapolação das despesas correntes (pessoal e custeio) e acompanhamento diário da arrecadação. 

7 COMENTÁRIOS

  1. Bovo gosta de arrecadar, quando foi secretário da Fazenda de Maringá pegou uma região pobre da cidade, a gleba mirangueirinha, é lascou um imposto progressivo.
    Da pena ver uma senhora com um casebre em uma até de 2.100m2, que durante os 3 últimos anos que Novo esteve na secretaria, foi penalizada com quase 15.000 reais de IPTU.ano de 2014, 2015 e 2016.
    Se essa administração de agora não puser as mãos na consciência e no bolso de quem pode, a pobre mulher vai perder sua humilde residência.

  2. As pessoas que citam a CELEPAR não sabem o que aconteceu com este contrato, então vão se informar para depois postar alguma coisa. Pergunte ao Mauro Ricardo e a George, que foram quem contrataram e autorizaram colocar em operação o SIAF, mesmo sabendo que não atenderia ao Estado, e com o Parecer da CELEPAR. Isto no inicio do ano de 2018. Todo o ano de 2018 foi um caos a utilização do sistema, mas os responsáveis pela SAFA continuam afirmando que funcionava. Com a troca para a gestão do Bovo, a CELEPAR informou que o sistema não atendia. Foram realizadas reuniões e foi apontado volta ao sistema antigo da CELEPAR, não foi aceito por problemas operacionais que a SAFA informou. Então a gestão do Bovo não resolveu e não encaminhou nenhuma alternativa, deixando para a gestão atual. Agora eles não conseguem: fechar o ano de 2018, abrir 2019, e se fizerem será com a ajuda da CELEPAR ou fazendo inserções manuais no BANCO DE DADOS, porque as empresas que ganharam o contrato já informaram oficialmente da desistência do contrato.

  3. Bibinho (Alep)continua mais forte que nunca, acaba de emplacar seu braço direito na direção do Inmetro do Paraná, provavelmente para contemplar os apadrinhados dos deputados em cargos sem concurso.Com bons salários e pouco trabalho, parece que nada mudou.

  4. Os balancetes contábeis de encerramento do exercício não batem. Débito + Crédito não dá zero na totalização! O único culpado é o Mauro Ricardo (ex governador de fato, quando o Richa era o de direito) que quis porque quis implantar o sistema integralmente ainda em fase de testes. Dava pra ter mantido o antigo SIAF da Celepar e ir trabalhando paralelamente? Com certeza dava.

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