“Eu amo o governador Ratinho Jr.”, declara Renato Feder

O secretário estadual da Educação, Renato Feder, preterido uma vez para ser ministro da Educação e que rejeitou um segundo convite feito por Jair Bolsonaro para ocupar o cargo, declarou em entrevista ao jornal O Globo nesta quarta-feira (8) seu amor pelo governador Ratinho Jr. Após afirmar que se sentiu lisonjeado pelos dois convites que recebeu e que não considera ter sido traído pelo presidente, Feder disse não ter outras ambições a não a de continuar servindo à educação:

Eu amo educação e meu trabalho, não penso em outros voos. Meu objetivo é fazer o Paraná ter uma educação de primeiro mundo. Isso move minha vida. Eu amo educação e me empolga muito os projetos que estamos fazendo no Paraná. Amo meu trabalho, amo o governador Ratinho Júnior (PSD), que me apoia. É um governador que fica em cima, me ajuda, me cobra. Não tenho a menor vocação para ser político.

"Eu amo o governador Ratinho Jr.", declara Renato FederFeder credita ao sucesso do trabalho que vem realizando à frente da secretaria da Educação do Paraná, que assumiu em janeiro de 2019, no início do governo, um dos motivos para ter sido lembrado para ocupar o ministério da Educação – pasta conflagrada durante o mesmo período pela passagem de ministros polêmicos, como Velez Rodriguez, Abraham Weintraub e Carlos Alberto Decotelli, que nem chegou a tomar posse.

Um dos êxitos que apontados pelo secretário é o sistema de ensino à distância que implantou a partir da suspensão das aulas presenciais em razão da pandemia de coronavírus. Para ele, o “aluno está aprendendo igual a antes”, sem perdas no aprendizado:

Estamos fazendo uma aula remota muito boa, com participação em massa dos alunos, dos professores. A gente consegue acompanhar cada aluno de cada escola, cada classe. Se o estudante fez ou não a lição de casa, a gente manda isso para o diretor da escola e para o professor do aluno. No Paraná, o aluno está aprendendo igual a antes. Nosso carro chefe é o Google Classroom, instalamos para todos os alunos. Hoje, em vez de o aluno pegar ônibus e ir para a escola, ele está na sala dele com o professor e os colegas. O legal do Google Classroom é que não precisa de computador e nem Wifi, se o aluno tem celular, mesmo que zerado em crédito, o estado paga para ele. Temos o aplicativo Aula Paraná, o aluno baixa e tem acesso a 100% dos conteúdos de graça. Temos contrato com as quatro operadoras independentemente do chip que o aluno tenha, ele consegue assistir à aula, falar com professor, com colegas, fazer a lição de casa. Mas tem um percentual de alunos que não tem celular, em regiões muito rurais, então o aluno vai para escola usar o laboratório, em pequenas quantidades, ou o material impresso.

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