A estranha (para nós, brasileiros) justiça inglesa

Como costumo fazer, consolidei os diversos textos e repasso:

Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade. Para não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.

O tempo passou e o deputado passou a Ministro da Energia, só que o seu casamento acabou. Vicky Price decidiu vingar-se do ex-marido e contou a história à imprensa.

Como isso foi na Inglaterra, Chris Huhne, Ministro, demitiu-se primeiro do ministério e depois do Parlamento.

ACABOU A HISTORIA?

Como dissemos, isso foi na Inglaterra e na Inglaterra é crime mentir à Justiça. Assim, essa mesma Justiça funcionou e quando o caso veio à tona os ex-casados foram sentenciados a 8 meses de cadeia para cada um e uma multa de 120 mil libras.

Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa. Quem quis, viu e ouviu.

Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator.

Privilégio porque é político? Nada!

E o que disse o Primeiro Ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro?
“É uma conspiração da mídia para denegrir a imagem do meu governo” ou “é um atentado contra o meu bom nome e dos meus Ministros”?

Errado. Esqueçam, nada disso! O que ele disse foi sobre o funcionamento da Justiça:
– “É bom que todos saibam que ninguém, por maior e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.

Estes ingleses monárquicos são mesmo um bando de atrasados, não são?

www.etudoacabouemsfiha.com.br

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