Pré-candidata, Caroline Arns diz que seu foco é geração de emprego e renda em Curitiba

Advogada, administradora, professora de Direito Empresarial e com mestrado em Engenharia e gestão de negócios, Caroline Arns (Podemos) é pré-candidata à Prefeitura de Curitiba. Ele é filha do senador e ex-vice governador Flávio Arns (Rede-PR) e pretende levar a sua experiência como gestora para ser a primeira prefeita da capital paranaense.

Numa entrevista ao jornalista Anderson Gonçalves, da Gazeta do Povo, Caroline afirmou que os recursos orçamentários do município devem estar mais voltados à geração de emprego e renda, e lembra que muita coisa pode ser feita nas 413 áreas de ocupação irregular existentes no município. “É muito importante ter atenção a essas áreas para desenvolver, gerar emprego, renda, fomentar pequenos comércios que possam intervir nessas regiões com empreendedorismo”, garantiu, complementando que o setor de construção civil pode gerar muitos empregos por meio de regularização dessas áreas.

Para a pré-candidata, Curitiba está numa encruzilhada:  “ou se volta para questões sociais e econômicas, ou vai perder o rumo. Precisamos de novos rumos, novas prioridades. Temos que colocar o foco na potencialização de renda futura, para que as pessoas tenham mais recursos e fiquem naquele espaço com dignidade”.

Outra situação que, segundo ela, precisa ser penada é a atração de investimentos. “Temos a reciclagem automotiva, aproveitando uma indústria forte que existe na região de Curitiba, precisamos pensar a reciclagem de resíduos sólidos, da qual vivem 15 mil pessoas, precisamos organizar tudo isso para gerar renda. É algo que não gera só emprego, gera o desenvolvimento de uma região e continua um ciclo”, afirmou Caroline na entrevista à Gazeta do Povo.

Ela foi diretora de planejamento da Fundação de Ação Social (FAS) por dois anos, na gestão Luciano Ducci (2010-12). “Essa oportunidade foi muito interessante para conhecer os desafios e dilemas da nossa cidade, especialmente na área social, e foi significativa para que decidisse pleitear um cargo executivo. Percebi que quando você está na gestão pública, tem muitas alternativas para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas”, disse. Ela também coordenou a área de projetos sociais e parcerias do Sistema Fiep. “Posso dizer que hoje eu tenho uma carreira estabelecida na área de gestão e na área acadêmica, quero agora assumir um desafio na gestão pública. Minha formação, experiência e vivência familiar me dão condições para assumir esse desafio”, afirmou.

 

 

 

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