Eleição mediu a força política de Rafael Greca

Nos últimos dias da campanha eleitoral, a candidata Cida Borghetti apostou todas as suas fichas na suposta força política do prefeito Rafael Greca. Na companhia dele, Cida percorreu todos os bairros, fez visitas de casa em casa, participou de carreatas. A animação era grande: imaginava-se que o prefeito, com os votos que conquistaria em Curitiba e região metropolitana, poderia levar a uma disputa em segundo turno.

Não deu. A votação de Cida em Curitiba foi de 14%, abaixo da média estadual de 15,5% contra os 60% alcançados pelo adversário Ratinho Jr.

Mas não foi somente em relação à disputa de governador que Rafael Greca não se deu bem. Quase todos os candidatos que apoiou para deputado estadual e federal ou não foram eleitos ou tiveram votação abaixo dos que lhe fazem oposição. Um exemplo é foi o desempenho eleitoral do vereador Pier Petruzello, que pretendia chegar à Assembleia, mas os 21 mil votos que obteve em Curitiba, apesar do esforço do padrinho, nem de longe lhe foram foram suficientes.

Os demais vereadores candidatos a deputado de sua base na Câmara Municipal foram igualmente ma-sucedidos.

Já os eleitos a deputado federal que lhe fazem oposição em Curitiba foram os mais votados na capital, casos de Gustavo Fruet (80 mil votos) e Ney Leprevost (65 mil). O candidato que Greca apoiava era o ex-prefeito Luciano Ducci, que concorria à reeleição. Ficou em 7.º lugar, com 37 mil votos.

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